A nossa alma pode ser percebida por nós.
Muitas vezes ela está subordinada à nossa consciência, e até aos nossos instintos.
Mas ela encontra uma forma de nos dizer como está.
Quando ela está muito submissa, ela sofre a ausência de Deus.
Se sabemos que ela é assim, silenciosa e amorosa, única a entrar em contato com o amor divino, em nós.
É preciso que saibamos cuidar dela, guardar oração silenciosa que lhe permita saborear o amor de Deus e nos fortalecer.
Há uma parte de nossa alma que está ligada aos nossos instintos primitivos, uma vez que sabemos que ela está unida ao nosso corpo.
Outra parte dela está ligada à nossa mente, nossa consciência.
Saber elevar a nossa alma até Deus implica em anularmos a influência dos instintos na alma, e anular igualmente os nossos pensamentos e a parte mais elevado de nós, igualmente.
A intimidade com Deus prescinde de palavras, porque as palavras restringem a nossa relação com Ele.
A intimidade com Deus tem a ver com o silêncio que conseguimos alcançar em nós mesmos, e nos anularmos, para que possamos receber a presença divina.
Vivemos então grande contradição, em nós, onde o mundo puxa, de um lado, e a nossa alma, puxa, de outro.
Assim, é preciso resistir,e tomar a iniciativa de buscar a santidade da alma, e consequentemente do corpo.
