A imagem visível do Deus invisível

A imagem visível do Deus invisível
Ele, a razão da nossa vida

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vozes noturnas

Quando me deito peço a Deus que abra meus ouvidos para ouvir a voz dos anjos. Tudo no céu é feito rapidamente. Quase não se tem tempo para nada. Diria mesmo que não há o tempo (sic).
Esta noite, sempre no lusco fusco dos sono e do dormir veio uma percepção.
Esta noite ouvi duas palavras, ditas separadamente:
"dinheiro"    e depois   "Gilberto"

Pode ser muita coisa, mas seguindo o meu discernimento penso que algo envolvendo dinheiro, vai acontecer com o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab

Deixo este poema de Fernando Pessoa para vocês


Súbita mão de Algum fantasma oculto

Subita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.

Mas um terror antigo, que insepulto
trago no coração, como de um trono
desce e se afirma meu senhor e dono
sem ordem, sem meneio, e sem insulto.

E eu sinto a minha vida de repente
presa por uma corda de incosciente
a qualquer mão noturna que me guia

Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
de um vulto que não vejo e que me assombra
E em nada existo como a treva fria.


Fernando Pessoa tinha um tom tétrico para explicar a dimensão espiritual, muito mais alegre e plenamente viva. Mas ele sabia que era entre as dobras da noite e de seu sono, que a lingua dos anjos é dita, com pressa.


Nenhum comentário:

Postar um comentário