A imagem visível do Deus invisível

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Ele, a razão da nossa vida

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O segredo de meu braço imobilizado

Tive uma queda e machuquei o braço direito, o músculo manguito, como me disseram os médicos. Os espíritas logo me lembrarão que este acidente está na lei das causas e efeitos, uma forma de cientificar o etéreo.
Tenho uma visão de que recebemos o mundo em liberdade e passamos pela consequência de nossos atos inseguros.
Ambas as concepções enquadram-se na visão católica da vida, sempre muito aberta às diversas doutrinas e visões do mundo, afinal são mais de 2.000 de convivências e experiências às mais diversas, que resultou num grande ouvir antes de decidir.
Uma semana antes de minha queda, estava no Hospital das Clínicas trazendo uma injeção de ânimo a um Sargento da PM, Sargento Marcelo, que havia perdido a perna em um confronto com ladrões de automóveis.
Dissera-lhe que lavasse o rosto e retomasse a vida, em novos patamares.
Tudo muito certo, politicamente correto, como ao se diz, mas cheio de prepotência, de quem não sente o sofrimento do outro e recomenda sem notar o outro em sua angústia.
Em outro tempo um pouco mais atrás, deixei de tocar na Igreja, alegando ter dores nos dedos, o que é uma verdade; mas também é verdade que eu tocava mesmo com as dores, e outras atividades faço, apesar das dores.
A minha queda não foi gratuita. Lembrou-me de quanto me distancio da verdade. Resgata-me para a humildade da vida, à dependência que tenho dos outros, maior que o meu ser quer fazer de mim independente.
Sim, Deus é maior, e me recoloca em seus trilhos.

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