Visitando os doentes que sofrem nos hospitais, nas mãos dos médicos, com remédios de todo tipo, furando aqui, cortando ali, padecendo diariamente, percebo a transformação que Deus vai fazendo em cada um. Quando a humilhação de um tratamento vai levando o paciente a uma humildade forçada, a porta do interior vai se abrindo e deixando o Espírito de Deus penetrar naquela secura. E vem a transformação. As lágrimas são o cartão de visita, para este despertar. Por outro lado quantos não estão cheios de Deus naquele sofrimento? Do lado de fora as pessoas nem sabem, nem querem saber disto, mas perdem-se em suas individualidades egoístas. Quisera que todos se convertessem e o mundo fosse o reflexo da luz de Cristo e todos os cantos.
A imagem visível do Deus invisível
Ele, a razão da nossa vida
sábado, 25 de maio de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
O perdão, sob o ponto de vista cristão, deve considerar quem está certo e quem está errado?
Esta é uma boa questão a se discutir.
Sem fazermos uma análise mais acurada, somos tentados a afirmar que o perdão passa pela análise de quem está certo e de quem errou.
Este é o perdão concebido no e pelo mundo.
Diante da lógica planetária, tudo tem um valor positivo e um negativo, e sob estes deve ser estabelecido o perdão.
Arrisco-me a dizer que, sob o ponto de vista cristão, esta é uma questão secundária, devendo-se até desconsiderar este aspecto em vista da importância dos benefícios da reconciliação.
Exige altivez e humildade combinados.
Exige também a certeza de que Deus saberá estabelecer a justiça em algum momento junto as partes para restabelecer a verdade.
Portanto, ao estar em discórdia com algum irmão, o cristão é chamado por Deus a abrir mão de sua justiça, sua verdade particulares, e tornar-se o injusto, o que reata a união perdida.
Quem assim procede consegue mostrar, diante de Deus, humildade suficiente para adentrar em seu Reino.
Mostra também amor com A maiúsculo, próximo ao amor ágape.
Sem fazermos uma análise mais acurada, somos tentados a afirmar que o perdão passa pela análise de quem está certo e de quem errou.
Este é o perdão concebido no e pelo mundo.
Diante da lógica planetária, tudo tem um valor positivo e um negativo, e sob estes deve ser estabelecido o perdão.
Arrisco-me a dizer que, sob o ponto de vista cristão, esta é uma questão secundária, devendo-se até desconsiderar este aspecto em vista da importância dos benefícios da reconciliação.
Exige altivez e humildade combinados.
Exige também a certeza de que Deus saberá estabelecer a justiça em algum momento junto as partes para restabelecer a verdade.
Portanto, ao estar em discórdia com algum irmão, o cristão é chamado por Deus a abrir mão de sua justiça, sua verdade particulares, e tornar-se o injusto, o que reata a união perdida.
Quem assim procede consegue mostrar, diante de Deus, humildade suficiente para adentrar em seu Reino.
Mostra também amor com A maiúsculo, próximo ao amor ágape.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
A orquídea de flores brancas permanentes
Pelo que eu saiba as flores das orquídeas duram mais de mês.
Agora, elas nunca cairem, disto não me lembro ter visto.
É o que acontece com as flores brancas de uma orquídea que ficam no pátio interno de um hospital.
Elas nunca morrem.
Os pacientes que lá são atendidos, muitos conseguem curar-se, outros morrem.
Estas orquídeas não: elas estão sempre viçosas, convidando-nos a pensar sobre os milagres.
Porque os milagres são tantos, nunca percebidos, presenteando-nos sempre, surpreendentes e naturais.
O extraordinário que se manifesta no ordinário da vida, tornando-se ordinário para a imensa maioria, e extraordinário para os que vêem os sinais.
Vocês poderão dizer-me:
-" João, isto é muito normal!"
É verdade, mas também é anormal.
Está aí, bem a frente de todos, sem escandalizar, mostrando-nos um testemunho simples do extraordinário.
Deus faz-se presente neste panteísmo da orquídea, porque vejo Deus nela.
Deveria ver em tudo, mas o mundo é carregado de tantas dificuldades que, por vezes, Deus encontra-se escondido debaixo de nossas misérias, e não conseguimos pÔ-lo à tona.
Restam algumas flores brancas como resposta, como esperança, em meio a nós, secos e caídos.
Agora, elas nunca cairem, disto não me lembro ter visto.
É o que acontece com as flores brancas de uma orquídea que ficam no pátio interno de um hospital.
Elas nunca morrem.
Os pacientes que lá são atendidos, muitos conseguem curar-se, outros morrem.
Estas orquídeas não: elas estão sempre viçosas, convidando-nos a pensar sobre os milagres.
Porque os milagres são tantos, nunca percebidos, presenteando-nos sempre, surpreendentes e naturais.
O extraordinário que se manifesta no ordinário da vida, tornando-se ordinário para a imensa maioria, e extraordinário para os que vêem os sinais.
Vocês poderão dizer-me:
-" João, isto é muito normal!"
É verdade, mas também é anormal.
Está aí, bem a frente de todos, sem escandalizar, mostrando-nos um testemunho simples do extraordinário.
Deus faz-se presente neste panteísmo da orquídea, porque vejo Deus nela.
Deveria ver em tudo, mas o mundo é carregado de tantas dificuldades que, por vezes, Deus encontra-se escondido debaixo de nossas misérias, e não conseguimos pÔ-lo à tona.
Restam algumas flores brancas como resposta, como esperança, em meio a nós, secos e caídos.
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