Minha alma chorava, e não entendia. O Sol logo vinha e tudo voltava ao normal. Mas, à noite, no entra e sai da despedida da razão, chorava. Um causa oculta antecipava acontecimentos. Chorava e chorava. Avisava-me o céu, a preparar-me pelas lágrimas, o que haveria de vir. Desfiava a vida, sua transitoriedade, profetizava. Até eclodir a trama. Como medir um sofrimento? Como estancar um mal? São peças colocadas no edifício da vida para dar estabilidade à obra de uma construção que termina quando o principal foi descoberto. Emudeço.
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