Ando procurando um menino.
Ele está perdido no adulto que esqueceu-se de olhar para dentro de si mesmo. Um menino franzino e silencioso, dependente.
Uma criança que me olha com constante interrogação como se eu entendesse o que estivesse fazendo.
Procuro-o por décadas.
Às vezes parece que o encontro, e uma paz invade meu ser, como se nunca tivesse feito algo errado.
Outras vezes sinto que me chama, em meio às atividades diárias, como se convidasse a separar-me por instantes, para descobrir este farelo em que me tornei, que já nem sei quem sou.
Ele não me deseja destruído, nem quem substituir-me.
Não recrimina, mas espera atentamente que eu seja melhor.
Não impõe nada, não me acusa de nada, apenas acompanha-me, alegrando-se ou entristecendo-se com o que faço.
Tenho a esperança de encontrá-lo em algum momento.
Nesta caminhada quer corrigir-me ao cuidar d'Ele.
Mostra-me a humildade e a dependência, valores tão relegados para um Deus.
Mostra ciúmes.
Muito ciúme de mim.
Disputa-me a todo instante com as ofertas que o mundo traz.
Mas recusa-se a manipular-me. Tem profundo respeito pelo que decido, mesmo quando erro.
Esta criança está sempre em diálogo comigo.
A ela elevo meus pensamentos, num agradecimento, por estar vivendo e contando esta história.
Ele está perdido no adulto que esqueceu-se de olhar para dentro de si mesmo. Um menino franzino e silencioso, dependente.
Uma criança que me olha com constante interrogação como se eu entendesse o que estivesse fazendo.
Procuro-o por décadas.
Às vezes parece que o encontro, e uma paz invade meu ser, como se nunca tivesse feito algo errado.
Outras vezes sinto que me chama, em meio às atividades diárias, como se convidasse a separar-me por instantes, para descobrir este farelo em que me tornei, que já nem sei quem sou.
Ele não me deseja destruído, nem quem substituir-me.
Não recrimina, mas espera atentamente que eu seja melhor.
Não impõe nada, não me acusa de nada, apenas acompanha-me, alegrando-se ou entristecendo-se com o que faço.
Tenho a esperança de encontrá-lo em algum momento.
Nesta caminhada quer corrigir-me ao cuidar d'Ele.
Mostra-me a humildade e a dependência, valores tão relegados para um Deus.
Mostra ciúmes.
Muito ciúme de mim.
Disputa-me a todo instante com as ofertas que o mundo traz.
Mas recusa-se a manipular-me. Tem profundo respeito pelo que decido, mesmo quando erro.
Esta criança está sempre em diálogo comigo.
A ela elevo meus pensamentos, num agradecimento, por estar vivendo e contando esta história.
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